Estilo de vida dos pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica
International Journal of Development Research
Estilo de vida dos pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica
Received 20th March, 2020; Received in revised form 08th April, 2020; Accepted 16th May, 2020; Published online 25th June, 2020
Copyright © 2020, Rafael Souza Silva et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Resumo: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada como uma condição clínica decorrente de múltiplos fatores associados, que ocasionam a elevação dos níveis pressóricos. No Brasil, já atinge cerca de 36 milhões de indivíduos, destes mais de 60% idosos, e cerca de 50% das mortalidades estão associados às doenças cardiovasculares, Neste sentido manter um estilo de vida saudável é fundamental para promoção e prevenção da qualidade de vida de um indivíduo, uma vez que este reflete futuramente no estado de saúde do mesmo. Objetivo: Descrever o Estilo de Vida (EV) da população hipertensa acompanhada pela ESF de Palmeirante – TO. Metodologia: O estudo proposto trata-se de uma pesquisa de campo, transversal com análise qualitativa e quantitativa, seleção de amostra por meio randomizado, como instrumento de coleta de dados utilizado o questionário “Estilo de Vida Fantástico” e questionário de “Perfil Sóciodemográfico”. Resultados: Entrevistados 146 indivíduos hipertensos; 63,7% representam o sexo feminino e 36,3% público masculino; predominância em pessoas com idade acima dos 60 anos (65,1%); 8,9% são desempregados, 26% desempenham alguma atividade trabalhista e 65,1% aposentados; estado civil: casados (61%), solteiros (24,7%), viúvos (16,4%); Quanto à atividade física de forma isolada, apenas 30,1% praticam algum tipo de atividade física e 69,9% não praticam nenhum tipo de atividade; 77,4% fazem uso de medicação diária para controle da patologia. Conclusão: é necessário ampliar a discussão sobre o tema, como estudos frequentes, partindo da ideia que os hábitos se modificam com frequência e que o grupo de indivíduos sujeitos a riscos podem aumentar.