A relação entre os fatores de risco e medidas preventivas nas quedas em idosos residentes na comunidade no Brasil
International Journal of Development Research
A relação entre os fatores de risco e medidas preventivas nas quedas em idosos residentes na comunidade no Brasil
Received 07th July, 2022; Received in revised form 20th July, 2022; Accepted 11th August, 2022; Published online 20th September, 2022
Copyright © 2022, Iago Oliveira Braga et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
As quedas são recorrentes em idosos, cujo conceito envolve o deslocamento não intencional do corpo para um nível abaixoda posição inicial, com impossibilidade de correção em tempo suficiente. Isso ocorre pelos fatores intrínsecos e extrínsecos, resultando diversas vezes em hospitalização e/ou mortalidade, gerando alto custo financeiroem serviços de saúde. Os principais mecanismos de lesão e quedas estão associadosàs alterações da estabilidade, equilíbrio e coordenação motora,relacionados aos processos do envelhecimento como a sarcopenia, osteopenia, desgaste articular, ou por patologias como a osteoporose, artrose avançada em membros inferiores, disfunções cardiovasculares e uso de fármacos (classes específicas e polifarmácia). Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi correlacionar os fatores de risco de quedas em idosos residentes na comunidade no Brasil às medidas preventivas, assim como identificar a exposição à ocorrência desses eventos. Essa pesquisa trata-se de uma revisão da literatura narrativa, qualitativa, cujos artigos científicos foram buscados nas bases de dados: Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: acidentes por quedas,idoso,fatores de risco, prevenção de acidentes.A maior parte dos estudos relatou que as quedas ocorrem prioritariamente em domicílio, sendo as fraturas a lesão de maior gravidade, localizadas principalmente em fêmur, quadril e rádio. Além disso, constata-se elevada incidência e morbimortalidade, configurando-se como um problema de saúde pública, que culmina em prejuízos funcionais, perda de autonomia e medo de recorrência do quadro, logo, requer medidas preventivas assertivas.